segunda-feira, 31 de outubro de 2011

The Get Back Chronicles - Volume 2

Lindas imagens de "For You Blue" e o ensaio de "I Want You (She's So Heavy)".

“Get back Chronicles Volume 02” segue a mesma linha da edição anterior. É bem verdade que há algumas surpresas, como um trecho de uns 10 segundos do ensaio de “For You Blue” com uma qualidade de imagem nunca vista antes. Além dos ensaios de “For You Blue”, “Let It Be” e “Get Back”, várias cenas chamadas “control room”, ou seja, os Beatles ouvindo o que gravaram ao redor da mesa de som, ladeados por George Martin, pelos engenheiros, pela linda Linda McCartney e por Yoko Ono.

O DVD traz também trechos daquelas cenas que a própria Yoko pagou para gravarem, onde só aparecem ela e John, além de seus desenhos japoneses.

O ponto alto do DVD, que também é organizado por data, é o final, quando John toca “I Want You (She’s So Heavy)” na guitarra, com cenas em preto e branco de qualidade bem razoável. Eu também citaria excelentes imagens coloridas de “Get Back” e “I’ve Got A Feeling”. Será um prenúncio de possíveis extras no futuro lançamento oficial do filme “Let It Be”, previsto para 2013?

Segue a coleção...

The Get Back Chronicles 1969 - Volume 1

É gostoso ver os vídeos daqueles antigos CDs das gravações do filme "Let It Be".

Assistir a esse DVD da produtora alternativa FAB me fez lembrar os tempos em que eu ouvia aqueles CDs que traziam as intermináveis sessões de gravação do álbum Let It Be, ou Get Back, como o “Get Back Journals Box”, “Let It Be Rehearsals”, “30 Days” ou “AB Road”. Na verdade, as gravações eram ensaios, brincadeiras com músicas antigas e muitos diálogos.


Nem preciso dizer que tem que ser muito fã para se gostar desse material, mas o DVD tem uma vantagem: a de você poder além de ouvir o som, ver as imagens raras daquelas quase 90 horas de gravações do filme Let It Be.


Esse DVD, Get Back Chronicles 1969 Volume 1, é mesmo para fãs de carteirinha, pois a qualidade da imagem varia de ruim a regular e até muito boa. Além disso, não procure músicas completas, mas você encontra cenas raras, algumas até que destroem a teoria das brigas entre John e Paul, pois o clima é de descontração e simpatia. Por exemplo, a última cena do DVD, quando Paul fica imitando a si próprio no início da carreira e rindo à beça, enquanto John embarca na brincadeira e satiriza Help!. Já dizia o poeta que é feliz aquele que consegue rir de si próprio, pois John e Paul parecem felizes e nem parece que aquele seria o ocaso da maior banda pop de todos os tempos.


Outra vantagem é que o disco vem organizado por datas, trazendo até mesmo cenas do filme oficial.


Item de coleção.

Paul McCartney - The Kennedy Center Honors

Paul McCartney recebeu a comenda Kennedy Honors Center em 2010.

The Kennedy Center Honors é uma comenda criada em 1978 para agraciar os artistas performáticos que durante suas vidas contribuíram com a cultura norte-americana. O evento acontece todos os anos no Kennedy Center Opera House.


Na 33ª edição, no ano de 2010, Paul McCartney foi agraciado, ao lado de Oprah Winfrey, além do coreógrafo Bill T. Jones, da cantora country Merle Haggard e do ator da Broadway Jerry Herman, que foram recebidos pelo presidente Barack Obama e pela primeira-dama Michelle Obama. O honraria contempla não só o talento dos artistas, mas também a capacidade de unir pessoas.


Vários cantores homenagearam o beatle, dentre eles Steven Tyler, David Grohl, Norah Jones e James Taylor, todos cantando clássicos da longa carreira de Paul McCartney.


Este DVD de 20 minutos traz a performance desses artistas na presença de Paul McCartney, da sua noiva Nancy Shevell e do seu filho James, além do casal Barack e Michelle e Oprah Winfrey.

RINGO STARR - Y NOT

Ringo Starr divulgando na TV o seu Y NOT.

Mais um DVD para comemorar a chegada do Ringo Starr às terras tupiniquins.

Este DVD, apesar de ter uma estrutura meio amadora, tem uma boa qualidade de imagem (gravada da televisão) e tem um tema específico, ou seja, uma mini turnê de divulgação que Ringo fez para o seu mais recente disco, Y NOT, pelas emissoras de TV no final de 2009 e em janeiro de 2010.

Como bônus, a aparição do beatle no programa da CNN para arrecadar donativos em benefício das vítimas do terremoto do Haiti, o Haiti Relief Appeal (Apelo para alívio do Haiti).

Vale a pena conferir e curtir Ringo tocando ao vivo na TV norte-americana.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Texan Troubadours

Capas do CD comprado e do LP roubado.
Este CD foi um achado para mim. Na verdade ele chegou como uma reparação, pois eu tinha esse mesmo show em LP, presente de um amigo que o comprara em São Paulo no começo da década de 1980. Não, eu não perdi o LP duplo (vide foto) que ganhei de presente. A bem da verdade ele me foi roubado, pois eu o emprestei junto com outras duas raridades, o Decca Tapes e o File Under, discos que jamais recebi de volta.
O que mais me marcou nesses dois concertos em Houston, Texas, em 1965, foi que um deles tem uma peculiaridade: John e Paul, de tão cansados, estão afônicos e quase não conseguem cantar a frase “my baby don’t care”. Além disso, os shows são muito bons, bem gravados e trazem uma energia bem própria do auge da beatlemania; uma empolgação que consegue passar através dos sulcos do LP... ops, dos lasers do CD.
Jamais verei os meus raros LPs novamente, mas tenho o conteúdo deles em outras mídias para curtir quando quiser... Isso ninguém me rouba mais.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

How I Won The War - Como Ganhei a Guerra

How I Won The War - LEGENDADO EM PORTUGUÊS

Como Ganhei a Guerra” é um filme de Richard Lester, diretor de “A Hard Day’s Night” e “Help!”, para uma história de Patrick Ryan e roteiro de Charles Wood.

Lester aproveitou o carisma e a notoriedade de John Lennon para lançar uma comédia bem ao estilo inglês, apesar do diretor ser norte-americano, da Filadélfia.

Todos nós sabemos que como ator, John Lennon era um excelente compositor, cantor e guitarrista, mas a diferença do beatle para outros canastrões é exatamente o fato de ele ser um beatle.

Apesar da atuação de John não comprometer o filme, a trama é fraca e dificilmente empolgaria um espectador brasileiro pós-moderno. Não há canções no filme – John Lennon nem é citado como músico – mas vale o registro histórico da película lançada em 1967 e que teve a avaliação de 5,6 no IMB http://www.imdb.com/title/tt0061789/.

Legendado em Português.

Item de colecionador.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A décima All Starr Band

Ringo volta aos palcos do Greek Theatre com Hamish Stuart e Gary Wright.

Ringo, com sua All Starr Band, está de volta ao Greek Theatre, Los Angeles, na décima edição do projeto que está na estrada desde 1989.


O DVD, que traz o show do dia 2 de agosto de 2008, apresenta, além de Gary Wright nos teclados, o guitarrista Hamish Stuart, que tocou com Paul McCartney, e é beatlemaníaco assumido.


Além dessas novidades, Ringo toca pela primeira vez o velho sucesso “Oh My My”, mais algumas músicas do disco “Liverpool 8” e, é claro, os seus melhores clássicos dos tempos dos Beatles.


Claro que vale a pena conferir.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Silver Wilburys

Não são os Travelling Wilburys, mas tem Harrison e Dylan juntos.

Você consegue imaginar se há alguns anos todo mundo pudesse portar uma câmera digital para filmar cenas históricas e guardá-las para a posteridade? Nós, como fãs dos Beatles, bem que queríamos que alguém tivesse filmado, mesmo com uma handcam, a canja que John Lennon deu naquele barzinho japonês em meados da década de 70. Também não seria uma má ideia se alguém tivesse filmado os ensaios de John Lennon e Eric Clapton no avião, rumo ao famoso concerto de Toronto. Mas naquele tempo era muito raro alguém ter uma filmadora sempre a mão e muitos momentos memoráveis ficaram apenas na lembrança de poucos.


Por algum bom motivo, alguém pôs uma câmera VHS num tripé e filmou o show do Taj Mahal no Palomino Club, em North Hollywood, em 19 de fevereiro de 1987.


O show do cantor e compositor nova-iorquino Henry Saint Clair Fredericks, que gostava de ser chamado de Taj Mahal, contava com músicos consagrados, como Jessé Ed Davis na guitarra, Weyne Henderson nos teclados, Ray Fitzpatrick no baixo e Kester Smith na bateria. Mas nenhum deles poderia nem sonhar que naquela noite George Harrison, Bob Dylan e John Fogerty subiriam ao palco para uma canja e de lá não desceriam mais até o final do show.


Agora, 24 anos depois, apareceu a tal fita, que ninguém sabia que existia. É claro que a imagem não é boa e ninguém se deu ao trabalho de remasterizá-la digitalmente ou submetê-la a filtros que melhorassem a luminosidade, o contraste, a cor etc. Mas é um achado histórico, visto que George Harrison até se arrisca a cantar alguns clássicos do rock and roll.


É claro que o título do DVD é um exagero, pois a única coisa que o disco tem de Travelling Wilburys é a presença de Bob Dylan e George Harrison, que nem sequer fazem menção ao projeto que estavam prestes a lançar.


É para o fã assistir, babar e guardar.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Last Licks mostra o Rooftop Concert de forma bem cuidada.

Last Licks é um suposto disco oficial do famoso Rooftop Concert, do dia 30 de janeiro de 1969. Se é pirata, é muito bem feito, pois a capa é bem cuidada e o áudio é de boa qualidade, podendo ser comparado ao som das faixas ao vivo do disco oficial Let It Be.


Esse show passou a ser conhecido como o último concerto dos Beatles e durou exatos 42 minutos, tendo Last Licks a metade desse tempo de duração.


O encarte conta detalhadamente a história do show e fornece dados sobre cada faixa do disco, além de curiosidades sobre a gravação do projeto “Get Back”.


Lançamento histórico...

THE PIANO TAPES

Bootlegg clássico chega ao CD em versão remasterizada.

The Piano Tapes - Paul McCartney Home Recordings (1974) é um daqueles clássicos bootleggs, que todos tinham ou queriam ter em vinil e que agora chega ao CD com o áudio melhorado, através de masterização digital.


Originalmente lançado como “Home Rehearsals”, o disco traz uma sessão de gravações domésticas realizadas pelo próprio Paul McCartney, utilizando-se de um gravador de cassete, daqueles que todos tinham em casa nas décadas de 1970 e 1980.


Apesar da crítica à qualidade do áudio, o resultado é superior ao Lost Lennon Tapes, gravações realizadas por John Lennon em condições semelhantes.


Em Piano Tapes, Paul McCartney esboça no teclado algumas canções que mais tarde viria a gravar e, algumas delas, transformar em sucessos mundiais. É o caso de “Mull Of Kintyre” que ainda nem tinha a letra toda e “I’ll Give You A Ring”, que mais tarde seria lançada apenas como lado B de um compacto. Paul toca também a primeira música que compusera na adolescência, “I Lost My Little Girl” – que ainda não tinha tido coragem de mostrar ao mundo -, além de “Suicide”, composta especialmente para Frank Sinatra e jamais gravada oficialmente nem por Paul nem por Frank. O beatle brinca com “Women Kind” e fecha a sessão de 25 canções com a curiosa “Dr. Pepper”.


Item de colecionador.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Pope Go The Beatles

A capa é fraca e a ideia pior ainda, mas o disco é ótimo.


Eu não escrevi errado, é "Pope Go the Beatles" mesmo! Pope, que quer dizer Papa. E a capa explica tudo.

Esse disco me arrepiou, pois além de trazer as faixas que o Paul gravou com Donovan nos estúdios Trident, em 1968, com ótima qualidade, ainda faz um upgrade no velho CD ABBEY ROAD COMPANION, trazendo as mesmas faixas com ótima qualidade de som, com pitch corrigido e sem alguns defeitos de fita amassada que o antigo CD traz.

O ponto alto do disco são os playbacks de algumas faixas do lado B de Abbey Road, sem os cortes entre as faixas e "Her Majesty" completa, com o acorde final.

Vale a pena, apesar da capa pouca criativa.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Beatles Re-constructions

Re-constructions: trabalho duro que alguém tinha que fazer

Nós beatlemaníacos vivemos nos queixando da falta de um bom show dos Fab Four, completo, bem gravado e com boa qualidade de áudio e vídeo. Esta queixa, é claro, é justificada, pois temos que nos contentar com poucas apresentações de TV e com os concertos de Washington, Paris, Shea e Japão, nem sempre com boa qualidade.


Lamentamos, também, que certos shows históricos não tenham sido filmados, como o último, no Candlestick Park, em San Francisco, o histórico Hollywood Bowl e algumas apresentações de TV, como o Top Of The Pops, das quais nos contentamos com pequenos fragmentos.


Eis que surge um DVD muito curioso e proibido para quem não é beatlemaníaco de carteirinha tarja vermelha. Beatles Re-construction tem seu título auto-explicativo, pois ele reconstrói cenas de pequenos fragmentos de shows dos Beatles com áudio e vídeo.


Imagine o trabalho que o editor teve, em sair recolhendo cada pequena cena filmada de shows, muitas vezes por equipes de reportagem, com ou sem áudio, organizá-las todas em ordem, por menor que seja o pedacinho do show, e compilá-la num DVD de mais de 2 horas de duração. Achando pouco o trabalho, apenas comparado com o velho LP pirata “Who’s shouting in my ears?”, o tal editor ainda aproveitou as cenas sem som e procurou o áudio correspondente, a mesma música, tocada na mesma turnê, e fez a devida sincronização do vídeo com o áudio.


Esse é o tipo de trabalho que você não faria, mas agradece a Deus que alguém tenha feito...


O resultado é surpreendente. Mas evite assistir ao lado de uma pessoa que não entenda a cabeça de um beatlemaníaco, pois ela poderá chamar uma ambulância com uma camisa de força para tirá-lo dali.